quarta-feira, 25 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Assédio Moral deve ser CRIME?
O Assédio Moral, assim como o assédio sexual seguirá o mesmo caminho. Mais cedo ou mais tarde também se tornará um CRIME. Já existe um Projeto de Lei - PL4742/2001 tramitando no Congresso Nacional. Especificamente na Câmara Deputados. O PL diz o seguinte:
PROJETO DE LEI N° 4.742, DE 2001
(Do Sr. Marcos De Jesus)
Introduz art. 146-A no Código Penal
Brasileiro - Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -, dispondo sobre o crime de assédio moral no trabalho.
(À Constituição e Justiça e de Redação)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1° O Código Penal Brasileiro - Decreto-lei n° 2.848, de 7-12-1940 - passa a vigorar acrescido de
um artigo 146 A, com a seguinte redação:
Assédio Moral no Trabalho
Art. 146-A. Desqualificar reiteradamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a auto-estima, a segurança ou a imagem do servidor público ou empregado em razão de vínculo hierárquico funcional ou laboral.
Pena: Detenção de (3 (três) meses a um ano e multa.
Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Nos primórdios da historia do Homem, a produção de bens a serviços era feita pela exploração aos mais fracos pelos mais fortes. A mão de obra escrava era recrutada através de guerras ou comprada como mercadoria.
Com o passar dos tempos e a visualização humanística do ser humano a força do trabalho, ao lado do capital, recursos naturais e tecnologia, passou a ser considerada fator nobre de produção.
A lendária figura do feitor, que chegava até a impor sanções físicas, foi substituída pelo líder administrativo, pessoa com conhecimentos de organização e relações humanas.
Ao trabalhador foi assinada jornada determinada de trabalho, previdência, descanso e lazer, integrados de modo a assegurar-lhe qualidade de vida. Políticas de incentivos buscam reconhecer-lhe o mérito e dar-lhe prestígio integrando-o cada vez mais na organização.
Ocorre, muitas vezes, na prática, que até a saúde do trabalhador é destruída pela violência cometida por alguns empregadores ou chefes, inclusive no serviço público.
Não cogitamos da violência corporal ostensiva, já devidamente contemplada na lei penal. Referimo-nos à violência consubstanciada no comportamento abusivo que atinge o psicológico e emocional do cidadão. É a prática reiterada que é temperada o mais das vezes pela ironia, mordacidade e capricho, com evidente desvio de poder.
Ditados por razões de ordem interna, mas sob a aparente máscara de exercer a autoridade ditada pelo serviço, o chefe passa a tornar atitudes tendenciosas e discriminatórias contra o indigitado empregado, submetendo-o a um verdadeiro festival de torturas. E este, por temor de perder o emprego ou sofrer outro gravame, deixa-se crucificar. As conseqüências afloram posteriormente, sob a forma de doenças psicossomáticas, inclusive.
A gravíssima situação já foi diagnosticada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os estudos por ela apresentados demonstram que, na União Européia 9% (nove por cento) dos trabalhadores, o que correspondem a 13.000,000 (trezentos milhões) de pessoas, convivem com os tratamentos tirânicos de seus patrões.
Estima-se que entre 10% (dez por cento) e 15% (quinze por cento) dos suicídios na Suécia sejam decorrentes desse comportamento abusivo.
No Brasil, o fato foi comprovado por estudos científicos elaborados pela Ora. Margarida Barreto, médica do trabalho e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, conforme nos noticia a revista Cláudia/abril/2001/p. 116.
Em estudo preparado em dois anos e meio de pesquisas constatou, a referida médica, que nas consultas por ela realizadas em sindicatos,as pessoas queixavam-se de males generalizados. Aprofundando suas análises verificou que 80% (oitenta por cento) dos entrevistados sofriam dores generalizadas, 45% (quarenta e cinco por cento) apresentavam aumento depressão arterial, mais de 60% (sessenta por cento) queixavam-se das palpitações e tremores e 40%(quarenta por cento) sofriam redução da libido.
Vale a pena transcrever quadro tabulado, originado ainda dessa pesquisa, que demonstra a maneira como o homem e a mulher respondem à provocação dos seus chefes, provocação esta já denominada assédio moral.
O assunto é relevante e já ensejou em nosso país duas iniciativas, em nível municipal, para coibir o abuso. Tratam-se dos Projetos apresentados em Iracemópolis, interior de São Paulo e na capital deste Estado.
Na Suécia a matéria foi convenientemente regulada a nível federal; desde 1993 o assédio moral é considerado ação delituosa, conforme nos noticia a mesma revista já citada.
A conduta que pretendemos tipiticar como crime caracteriza-se pela reiteração de atos vexatórios e agressivos à imagem e a auto-estima da pessoa. Cite-se, como exemplo, marcar tarefas impossíveis ou assinalar tarefas elementares para a pessoa que desempenha satisfatoriamente papel mais complexo; ignorar o empregado, só se dirigindo a ele através de terceiros; sobrecarregá-lo com tarefas que são repetidamente desprezadas; mudar o local físico, sala, mesa de trabalho para outro de precárias instalações,como depósito, garagens, etc.
Acreditamos ter demonstrado, com elementos concretos, a existência de uma conduta nociva e perigosa que urge coibir.
Tivemos, recentemente, a aprovação pelo Congresso da lei do assédio sexual, que busca coibir comportamento que tem estritas relações de semeIhança com o crime que pretendemos catalogar (lei n° 10.224, de 15 de maio de 2001).
Essa manifestação do legislativo demonstra sua disposição inequívoca de coibir atos aos quais, até bem pouco tempo, não era dada a devida importância.
De todo o exposto, temos certeza de que os nobres colegas, sensíveis à grave situação descrita, hipotecarão total solidariedade à aprovação do presente PL.
Sala das Sessões, 23 de maio de 2001. - Deputado Marcos de Jesus
No Código Penal Francês Assédio Moral é CRIME desde 2002:
Artigo 222-33-2
Criado pela Lei n º 2.002-73 de 17 de janeiro de 2002 - art. 170 Jornal Oficial da 18 jan 2002
Assediar outros por atos repetidos que tenham por objecto ou efeito uma degradação das condições de trabalho susceptíveis de prejudicar os seus direitos e sua dignidade, de alterar sua saúde física ou mental, ou prejudicar o seu futuro profissional, é punido com um ano de prisão e multa de € 15.000.
PROJETO DE LEI N° 4.742, DE 2001
(Do Sr. Marcos De Jesus)
Introduz art. 146-A no Código Penal
Brasileiro - Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -, dispondo sobre o crime de assédio moral no trabalho.
(À Constituição e Justiça e de Redação)
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1° O Código Penal Brasileiro - Decreto-lei n° 2.848, de 7-12-1940 - passa a vigorar acrescido de
um artigo 146 A, com a seguinte redação:
Assédio Moral no Trabalho
Art. 146-A. Desqualificar reiteradamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a auto-estima, a segurança ou a imagem do servidor público ou empregado em razão de vínculo hierárquico funcional ou laboral.
Pena: Detenção de (3 (três) meses a um ano e multa.
Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Nos primórdios da historia do Homem, a produção de bens a serviços era feita pela exploração aos mais fracos pelos mais fortes. A mão de obra escrava era recrutada através de guerras ou comprada como mercadoria.
Com o passar dos tempos e a visualização humanística do ser humano a força do trabalho, ao lado do capital, recursos naturais e tecnologia, passou a ser considerada fator nobre de produção.
A lendária figura do feitor, que chegava até a impor sanções físicas, foi substituída pelo líder administrativo, pessoa com conhecimentos de organização e relações humanas.
Ao trabalhador foi assinada jornada determinada de trabalho, previdência, descanso e lazer, integrados de modo a assegurar-lhe qualidade de vida. Políticas de incentivos buscam reconhecer-lhe o mérito e dar-lhe prestígio integrando-o cada vez mais na organização.
Ocorre, muitas vezes, na prática, que até a saúde do trabalhador é destruída pela violência cometida por alguns empregadores ou chefes, inclusive no serviço público.
Não cogitamos da violência corporal ostensiva, já devidamente contemplada na lei penal. Referimo-nos à violência consubstanciada no comportamento abusivo que atinge o psicológico e emocional do cidadão. É a prática reiterada que é temperada o mais das vezes pela ironia, mordacidade e capricho, com evidente desvio de poder.
Ditados por razões de ordem interna, mas sob a aparente máscara de exercer a autoridade ditada pelo serviço, o chefe passa a tornar atitudes tendenciosas e discriminatórias contra o indigitado empregado, submetendo-o a um verdadeiro festival de torturas. E este, por temor de perder o emprego ou sofrer outro gravame, deixa-se crucificar. As conseqüências afloram posteriormente, sob a forma de doenças psicossomáticas, inclusive.
A gravíssima situação já foi diagnosticada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os estudos por ela apresentados demonstram que, na União Européia 9% (nove por cento) dos trabalhadores, o que correspondem a 13.000,000 (trezentos milhões) de pessoas, convivem com os tratamentos tirânicos de seus patrões.
Estima-se que entre 10% (dez por cento) e 15% (quinze por cento) dos suicídios na Suécia sejam decorrentes desse comportamento abusivo.
No Brasil, o fato foi comprovado por estudos científicos elaborados pela Ora. Margarida Barreto, médica do trabalho e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, conforme nos noticia a revista Cláudia/abril/2001/p. 116.
Em estudo preparado em dois anos e meio de pesquisas constatou, a referida médica, que nas consultas por ela realizadas em sindicatos,as pessoas queixavam-se de males generalizados. Aprofundando suas análises verificou que 80% (oitenta por cento) dos entrevistados sofriam dores generalizadas, 45% (quarenta e cinco por cento) apresentavam aumento depressão arterial, mais de 60% (sessenta por cento) queixavam-se das palpitações e tremores e 40%(quarenta por cento) sofriam redução da libido.
Vale a pena transcrever quadro tabulado, originado ainda dessa pesquisa, que demonstra a maneira como o homem e a mulher respondem à provocação dos seus chefes, provocação esta já denominada assédio moral.
SINTOMAS | MULHERES | HOMENS | ||
Crises de choros | 100 | - | ||
Dores generalizadas | 80 | 80 | ||
Palpitações, tremores | 80 | 40 | ||
Sentimento de inutilidade | 72 | 40 | ||
Insônia ou sonolência excessiva | 69,6 | 63,6 | ||
Depressão | 60 | 70 | ||
Diminuição de libído | 60 | 15 | ||
Sede de vingança | 50 | 100 | ||
Aumento da pressão arterial | 40 | 51,6 | ||
Dor de cabeça | 40 | 33,2 | ||
Disturbios digestivos | 40 | 15 | ||
Tonturas | 22,3 | 3,2 | ||
Idéia de suicídio | 16,2 | 100 | ||
Falta de apetite | 13,6 | 2,1 | ||
Falta de ar | 10 | 30 | ||
Passa a beber | 5 | 63 | ||
Tentativa de suicídio | - | 18,3 |
O assunto é relevante e já ensejou em nosso país duas iniciativas, em nível municipal, para coibir o abuso. Tratam-se dos Projetos apresentados em Iracemópolis, interior de São Paulo e na capital deste Estado.
Na Suécia a matéria foi convenientemente regulada a nível federal; desde 1993 o assédio moral é considerado ação delituosa, conforme nos noticia a mesma revista já citada.
A conduta que pretendemos tipiticar como crime caracteriza-se pela reiteração de atos vexatórios e agressivos à imagem e a auto-estima da pessoa. Cite-se, como exemplo, marcar tarefas impossíveis ou assinalar tarefas elementares para a pessoa que desempenha satisfatoriamente papel mais complexo; ignorar o empregado, só se dirigindo a ele através de terceiros; sobrecarregá-lo com tarefas que são repetidamente desprezadas; mudar o local físico, sala, mesa de trabalho para outro de precárias instalações,como depósito, garagens, etc.
Acreditamos ter demonstrado, com elementos concretos, a existência de uma conduta nociva e perigosa que urge coibir.
Tivemos, recentemente, a aprovação pelo Congresso da lei do assédio sexual, que busca coibir comportamento que tem estritas relações de semeIhança com o crime que pretendemos catalogar (lei n° 10.224, de 15 de maio de 2001).
Essa manifestação do legislativo demonstra sua disposição inequívoca de coibir atos aos quais, até bem pouco tempo, não era dada a devida importância.
De todo o exposto, temos certeza de que os nobres colegas, sensíveis à grave situação descrita, hipotecarão total solidariedade à aprovação do presente PL.
Sala das Sessões, 23 de maio de 2001. - Deputado Marcos de Jesus
Fonte: Câmara |
No Código Penal Francês Assédio Moral é CRIME desde 2002:
Artigo 222-33-2
Criado pela Lei n º 2.002-73 de 17 de janeiro de 2002 - art. 170 Jornal Oficial da 18 jan 2002
Assediar outros por atos repetidos que tenham por objecto ou efeito uma degradação das condições de trabalho susceptíveis de prejudicar os seus direitos e sua dignidade, de alterar sua saúde física ou mental, ou prejudicar o seu futuro profissional, é punido com um ano de prisão e multa de € 15.000.
domingo, 25 de março de 2012
O Assédio Moral e A ratoeira
A Ratoeira
Um rato
olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao
descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da
fazenda advertindo a todos. Foi ao galinheiro e falou:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!
A galinha disse:
- Desculpe-me
Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas
não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o chiqueiro e disse ao porco:
- Há uma ratoeira em casa, uma ratoeira !!!
O porco respondeu:
- Desculpe-me
Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Ratoeira é
pra pegar ratos. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas
preces.
O rato dirigiu-se então a vaca. E ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!!!
Então o
rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do
fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira
pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia
pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de
uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou
imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E todo mundo sabe que
para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O
fazendeiro pegou sua faca e foi providenciar o ingrediente principal:
galinha. Como a doença da mulher piorasse, os amigos, parentes e
vizinhos vieram visitá-la.
Para
alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou
morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então
sacrificou a vaca para alimentar aquele povo todo.
O mesmo ocorre quando o Assédio Moral se instala. O agredido irá procurar apoio e ajuda dos colegas, porém, como na maioria dos casos virarão as costas dizendo não ser com eles e que nada têm com o problema. Por ninguém ter tomado providências a situação se alastrará. Assim como na fábula, haverá mais trabalhadores desesperados e perdidos na situação de humilhação. Ainda assim, pelo alarde de outras vítimas não surtindo efeito a situação tenderá a sair do controle do agressor. Quando a "casa cair" não haverá tempo para mais nada, todos cairão juntos: a empresa, o dono, os supervisores, empregados. A empresa por ter indenizar as vítimas. O dono por perder clientes pela propagação de maus tratos. Os supervisores e empregados por correrem o risco de perderem seus postos de trabalho. Por isso, no primeiro alerta, atitudes deverão ser tomadas.
terça-feira, 6 de março de 2012
A Indústria do Assédio Moral e o fortalecimento do Direito
O cidadão cada vez mais tem recebido
informações por diversos meios, tendo evoluído na assimilação de tais
informações. Tendo utilizado com maior eficiência os diversos dados que lhe chegam. Isto é uma tendência natural e
faz parte da evolução do homem, do país, do mundo.
Pela demanda crescente nos diversos
setores que visam resguardar os direitos dos cidadãos, estes inevitavelmente também
se tornam eficientes e práticos no atendimento das demandas, e claro, com a
ressalva de que temos muito a evoluir e principalmente contribuir. Contribuir
como? Reivindicando e exigindo o que nos é de direito.
No âmbito trabalhista não é diferente. Os
trabalhadores tem ido mais vezes aos tribunais, visando indenizações por
Assédio Moral, e por quê? Porque mais e mais trabalhadores estão entendendo
quando empregadores ultrapassam os limites da submissão hierárquica laboral e
partem para humilhação, visando o mesmo resultado: produção. Estes trabalhadores contribuem para a alta demanda. Obviamente que
crescendo a demanda, idem jurisprudência e eficiência nos julgados.
Há uma propagação de que empregados ou
ex-empregados, visando o lucro, procuram os tribunais tornando-os verdadeiras
linhas de produção de indenizações, deixando os “litigantes” ricos, gorduchos e
satisfeitos. A verdade, infelizmente é outra. Empregadores do século XVIII
teriam ressuscitado e estariam entre nós perdidos por aí? Seus capatazes teriam recebido diplomas de Direito? Estes capatazes têm tentado defender seus "senhores" com argumentos inventivos, fictíciosos e o que dizem sai tudo embolado e sem sentido.
Depois de se atrapalharem nos tribunais tentando ludibriar os julgadores e perderem a causa e o rumo, saem por aí
escrevendo asneiras, tipo: àqueles juízes julgam tudo errado, são a favor da
vagabundagem. Tentam distorcer a realidade a todo custo.
O que fazer para "senhores" e capatazes voltarem para onde vieram?
Parece que os Tribunais têm a formula e ao poucos estão usando para baní-los de vez.
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